sexta-feira, 14 de março de 2008

Domingo de Ramos

Domingo de Ramos



Neste domingo, aclamamos Jesus como Messias que vem realizar as promessas dos profetas e instaurar definitivamente o reino do Deus da Vida, a realização plena do sonho de Deus para esse mundo e a certeza da vida nova prenunciada para todos na ressurreição de Jesus. É muito importante a participação na procissão neste dia. Os ramos devem ser conservados como um sinal e testemunho da fé em Cristo e na sua vitória pascal.

Os ramos são símbolos de vida e de vitória. É uma alegre afirmação de nossa fé e esperança de nova vida, que se iniciou com a morte e o triunfo do Senhor. Viva verdadeiramente este dia buscando as características do Reino de Deus:

  • Fraternidade;
  • Justiça;
  • Amor;
  • Paz.

Portanto reconcilie-se com as pessoas com as quais convive diariamente e tenha com elas maior compreensão, respeito, confiança e ajuda.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Páscoa: sair do próprio túmulo




"Quando o túmulo fica em minha história como o casulo fica na historia de uma borboleta: uma fase, um tempo duro e difícil que passou, foi vencido e superado. Rompida a casca, a terra, a pedra, temos diante de nós os desafios da vida. Páscoa é construir caminhando e caminhar construindo..."
RESSUSCITAR É ROMPER O PRÓPRIO TÚMULO. Foi o que Jesus fez. Afinal, aquele que "passou pela vida fazendo o bem" não podia permanecer prisioneiro da Morte. Ele rompe o túmulo, afasta a pedra que impedia a manifestação da vida. É o que somos convidados a fazer... sair do "túmulo".Mas o que e túmulo em minha vida? O que é, em mim, sinal de morte? Rancor? Angústia? Medo? Alienação? Indiferença?Consumismo? Insegurança? Solidão?Cobrimo-nos de pedras e rodeamos nosso coração de muros... Jesus afastou as pedras e derrubou o muro. Superou a imensa solidão da morte e desfez todo e qualquer isolamento. Rompeu as trevas e inundou o próprio túmulo com a luz da vida. Um corpo, antes destroçado e dilacerado, surge glorioso de um túmulo de morte.Em Jesus, o túmulo é "passagem". Ele passa pelo túmulo. Nós também. O Senhor passa pelo túmulo e liberta a humanidade do fantasma da morte. Para os que crêem em Jesus, a morte não é mais o fim definitivo e terrível, a ausência completa, a saudade sem remédio, a ruptura sem esperança, o desespero total. Em Jesus, a vida não é tirada, mas transformada...Mesmo aqui e agora, há pessoas encerradas em seus próprios túmulos. Pessoas fechadas em si mesmas, em seus interesses, construindo a sua volta um universo de egoísmo e exclusão. Vivem afetivamente separadas dos outros e, quando encontram seus iguais, criam verdadeiros cemitérios ambulantes...Não nascemos para o cemitério, o sofrimento, a dor, a tristeza, a morte. Não nascemos para o "túmulo". E, mesmo quando ele acontece, é preciso ver além, enxergar na esperança. "Sentir saudades do que ainda há de vir."Como acontece com a semente. Quando ela é sepultada sob a terra e desaparece, parece que tudo acabou e, no entanto, tudo está apenas começando... Primeiro, ela quebra a própria casca, depois, rompe a terra e busca a luz fecunda, que faz brotar a vida. A vida que há, sempre, em cada um de nós.Todo ser humano é dotado de riquezas especiais e únicas, dons pessoais insubstituíveis e um jeito de ser irrepetível. Somos únicos e em nós há uma vida que só a cada um cabe viver em sua plenitude! Há em nós uma força interior que quer romper as cascas e transbordar numa explosão vital multiplicadora. Vida que quer gerar mais e mais vida.Mas, muitas vezes, há pedras (grandes e pequenas) que impedem que a Vida se revele em todo o seu potencial. Às vezes, nem são pedras. Há tanta gente com o coração empoeirado de tédio, de vazio, de falta de sentido...Soterrado ou empoeirado, sufocado ou sem brilho, nosso coração se faz menor, nos mediocrizamos e chegamos a achar que o "túmulo" é normal, que a vida é assim mesmo e não há saída ou remédio, a não ser se conformar...Construir Páscoa é não se conformar e ressuscitar todos os dias. É não ignorar, fugir e se alienar dos problemas do cotidiano. Ao invés de fechar-se, Páscoa é comunicar-se. É buscar a Deus que está em tudo e em todos. Tudo está envolvido em Deus. Seu olhar de amor marca toda a obra da Criação. Em tudo há um sentido, um brilho e uma semente de eternidade.Ressuscitar é experimentar, acolher e viver a presença de Deus no cotidiano. Viver a ressurreição de Jesus hoje é deixar-se expandir e transbordar tudo o que é vida dentro de nós.Onde há rancor, tecer o perdão.Onde há angústia, construir serenidade.Onde há medo, fazer brotar a coragem.Onde ha alienação, fazer crescer a consciência.Onde há indiferença, fazer brilhar a sensibilidade.Onde há consumismo, fazer nascer a simplicidade.Onde há insegurança, afirmar nossas poucas e preciosas certezas.Onde há solidão, fazer acontecer a solidariedade.Assim, contaminar de luz as trevas que criamos e que sufocam a alegria plantada em nós desde sempre.Nascemos para a felicidade. Para ela fomos criados. O nosso Deus revela-se um poeta inspirado ao criar o Universo e Pai amoroso ao colocar nele o homem. Ele envia seu Filho a nós, para que a sua alegria habite o nosso coração e, assim, a nossa alegria se faça completa.É preciso sair do próprio túmulo.Ir removendo uma a uma as pedras que foram soterrando a vida que vive em nós. Deixar que a luz ilumine e dê brilho aos cantinhos mais obscuros e empoeirados da nossa historia pessoal e social. Superar nossos medos, reconstruir nossos laços com a esperança. Minha Páscoa, nossa Páscoa não pode ser reduzida a um "ovo de chocolate" (ainda por cima, oco!)... Ela se realiza quando o túmulo fica no passado, esquecido e abandonado. Quando o túmulo fica em minha história como o casulo fica na historia de uma borboleta: uma fase, um tempo duro e difícil que passou, foi vencido e superado.Rompida a casca, a terra, a pedra, temos diante de nós os desafios da vida. Páscoa é construir caminhando e caminhar construindo...Eduardo Machado, BH/MG

AL - pela liberdade de uma mulher

AL - pela liberdade de uma mulher
Maria Clara Lucchetti Bingemer *

Adital -
Olhos baixos, mãos cruzadas sobre o colo, cabelos muito compridos e rosto magro e afilado, a mulher transmite dor e desalento em sua imobilidade.
Desde a selva, essa foi a "prova de vida" que mandaram a sua família.
Vida, sim, mas vida que parece esvair-se na tristeza e no desalento de quem se sente vencida pelo prolongado tempo de sofrimento dos últimos seis anos.
Na cidade, outra mulher todos os dias manda uma mensagem para a mulher triste que se encontra na selva.
Às 5 horas da manhã, Yolanda Pulecio faz chegar pelas ondas do rádio a própria voz até sua filha Ingrid Betancourt.
E na comunicação diária das duas a esperança consegue abrir um caminho, titubeante e frágil, mas o suficiente para manter acesa uma chama por seis longos anos.
Ingrid Betancourt Pulecio nasceu em Bogotá, Colômbia, em 25 de Dezembro de 1961, filha do ex-senador e ex-embaixador colombiano Gabriel Betancourt e de Yolanda Pulecio, ex-miss Colômbia.
Passou parte de sua juventude em Paris, pois o pai era embaixador na UNESCO.
Com uma infância e uma juventude especialmente agraciada cultural e existencialmente, a bela Ingrid habituou-se a conviver com gente do nível do poeta Pablo Neruda, do pintor Fernando Botero e do escritor Gabriel García Márquez, amigos da família.
Fez seus estudos no Instituto de Estudos Políticos de Paris, onde se licenciou em Ciências Políticas.
Mãe de dois filhos do primeiro casamento com um francês, volta à Colômbia e entra na vida política, para lutar contra a máquina de corrupção movida pelo dinheiro do narcotráfico.
O crime organizado colombiano logo a colocou sob sua alça de mira.
Ingrid sofreu um atentado a bala e várias ameaças para que abandonasse sua luta.
Determinada e cheia de coragem, seguiu em frente, sempre combatendo o tráfico e pregando a causa ambiental. Eleita deputada, depois senadora, em 2002 foi seqüestrada como candidata à presidência quando visitava uma zona de combates intensos entre o exército e a organização terrorista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Há seis anos a selva é a morada desta franco-colombiana de 40 anos de idade.
Em recente carta a sua mãe, narra que sobrevive em uma rede posta entre duas estacas, coberta com uma lona.
Os poucos objetos que a deixam ter estão sempre prontos para a fuga que se repete incessantemente, buscando outro esconderijo.
Entre essas pobres mudas de roupa e objetos pessoais está a Bíblia, diz ela, "seu único luxo".
Só mesmo a fé e a intimidade com a Palavra de Deus podem sustentar essa mulher, que se vê cada vez mais frágil, esgotada, sem comer, sem dormir, em permanente sobressalto.
Não consegue alimentar-se, seu corpo vacila, seus cabelos caem.
Permanece, porém, inteira naquilo que crê e deseja, pedindo comovedoramente à mãe notícias de seus filhos, cuja vida vai passando sem sua participação.
Só mesmo a fé que a faz celebrar missas pelo mundo afora e ir falar com governadores, presidentes e o próprio Papa pode manter Yolanda Pulecio em pé, lutando pela libertação da filha.
A bela Miss Colômbia agora é a mãe coragem que anda com a foto de Ingrid pelos quatro cantos do planeta, a fim de que não a esqueçam e saia do cativeiro.
A cada manhã, quando o dia amanhece e na selva são 5 horas, Yolanda fala à filha querida.
Para que ela não se sinta abandonada, não desanime, se alimente, mantenha acesa a tênue e bruxuleante chama da esperança.
No Dia Internacional da Mulher é belo ver, na situação limite de um cruel seqüestro que parece não ter fim, a força do amor materno maior que qualquer outra coisa.
Duas mulheres, mãe e filha, do fundo de sua dor ainda encontram forças para amar e declarar seu amor.
Enquanto Yolanda diz a sua filha que se alimente, para que possa manter a saúde e voltar ao convívio da família, transcende sua dor para manter viva aquela que um dia trouxe em seu ventre e deu à luz.
Por seu lado, Ingrid, em meio ao desalento e à exaustão em que se encontra, escreve longamente à mãe, única que sabe não poder viver sem ela.
Que toda essa dor não seja em vão.
E que a violência não tenha a última palavra.
Que o longo suplício dessas duas mulheres chegue ao fim e possa ser redenção para elas mesmas e para o povo pelo qual lutam.
* teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio

A sede e a água viva

Pe. Alfredo J. Gonçalves *



Entramos na Terceira Semana da Quaresma contemplando Jesus e a Samaritana à beira do poço de Jacó. Rica página do Evangelho de João, especialista numa espécie de simbologia dos opostos: água e sede, luz e trevas, o mundo e o Reino, entre outros. Na reflexão dessa metáfora sobre a água e a sede, três aspectos chamam a atenção.
O primeiro é que água e sede fazem parte, ambas, de nossa natureza humano-divina. No episódio evangélico, aquele que pede de beber diz possuir uma água que mata "todas as sedes", e aquela que teria água para oferecer revela uma sede que vem do fundo da alma. Água e sede se misturam e se entrelaçam: ninguém é só água, ninguém é só sede; ninguém é água o tempo todo, ninguém é sede o tempo todo. Todos somos essa mescla indefinível de água e sede. O poço, lugar do encontro, é que proporciona o desnudamento interior de cada um e proporciono, simultaneamente, o intercâmbio recíproco de carências e de valores. A água viva jorra da atitude de abertura, diálogo, escuta e compreensão - marcas humanas da face divina de Jesus Cristo. Na relação entre o divino e o humano, toda a sede é saciada na busca de uma intimidade crescente e envolvente.
O segundo aspecto é que, diante da sede de cada um e de tantas sedes do mundo de hoje, a água que ansiosos buscamos se revela, ao mesmo tempo, turva e límpida. Também aqui as fronteiras são indefinidas e nebulosas. A sociedade em que "somos, vivemos e nos movemos", extremamente apelativa e permissiva, oferece as mais diversas fontes de água: dinheiro sonante, com cartão de crédito, conta bancária; possibilidade de sucesso e realização pessoal; uma infinidade de penduricalhos para consumo, como carro, celular, computador, etc.; modismos de toda ordem; culto do corpo e de uma exagerada auto-estima; sexo fácil e sem compromisso; amizades e laços substituíveis, efêmeros, descartáveis; espetáculos que nos enchem os olhos e os ouvidos de cores e sons, luzes e imagens; inúmeras remédios para os males que assolam o corpo e o espírito, prometendo a saúde física e mental; energias cósmicas, como uma corrente elétrica que tudo irriga e ilumina... Enfim, objetos e forças tanto mais abundantes e necessários quanto mais profunda a sede. Esta, porém, recusa a extinguir-se. Bebemos dessa água, nos saturamos de coisas e relações, mas o vácuo da sede permanece. A água, límpida na aparência de pequenas alegrias e satisfações, rapidamente se turva e envenena o ambiente pessoal e social. Irrequietos e insaciáveis, o coração e a alma prosseguem a busca, teimosos na travessia!
O terceiro aspecto está conectado aos dois anteriores. O poço do encontro, por uma parte, e as diferentes fontes de água que a sociedade nos apresenta, por outra, nos leva a perguntar como transformar a água turva em água límpida e transparente. E aqui a resposta é mais simples e singela do que pode parecer à primeira vista. O segredo da vida cotidiana é que a água viva não jorra de grandes feitos, de atos heróicos, de decisões bombásticas. A água da chuva, dos rios e dos oceanos é feita de pequenas gotas. O mesmo ocorre com a água viva que brota do Evangelho. Um olhar, um sorriso, uma palavra, um toque, uma visita, um "bom dia", um ouvido atento, um coração aberto, a mão estendida num gesto de solidariedade - eis as gotas que formam o oceano. A trajetória de Jesus, que "percorria todas as cidades e aldeias" é ricamente permeada dessas gotas de "compaixão", diante das "multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor" (Mt 9-35-38). Não há espetáculo, não há mídia, não há marketing... Há persistência e doação até a cruz. É no martírio do dia-a-dia que a água viva fecunda o deserto sedento da história humana
* Sacerdote carlista e pároco da Parroquia Personal de los Migrantes, Ciudad del Este, Paraguai

O mistério Salvífico de Cristo

O Mistério Salvífico de Cristo e sua atuação sacramental na Igreja.
O termo " sacramentunm=mistérion", provém do grego. O conteúdo do "mistérion" ( mistério) é o próprio Cristo, cumprimento e vértice e do plano divino. O mistério de Cristo, perpetua-se no mundo e se estende a cada ser humano através do "mistérion" tes Ekklésias (Igreja).
Cristo é o sacramento primordial da salvação: a Igreja é seu sacramento derivado. Os sacramentos são atos do Senhor ressuscitado ( glorificado), realizados na Igreja e por meio da Igreja, sob a ação do Espírito Santo.
Sacramento é um ato de salvação pessoal do próprio Cristo, celeste na forma de manifestação, visível de um ato eclesial. A realidade salvífica, que é tornada presente e transmitida, está em continuidade com as grandes obras de Deus, ao longo da história da salvação, que têm na Páscoa de Cristo o seu cumprimento e a sua plenitude escatológica.
Pela celebração dos sacramentos, a Igreja perpetua e torna presente no mundo a obra salvífica de Jesus Cristo. Tal missão é tão importante que ele mesmo é quem a realiza por meio de sua constante e eficaz presença ( cf. LG 17; AG 5); de modo que é Ele quem fala na liturgia da palavra; é Ele quem batiza; é Ele quem perdoa os pecados (cf. SC 7); concede o dom do Espírito ao ser humano, faz da Igreja seu corpo, estende-nos a mão em cada sacramento, dá-nos a certeza de que foi para liberdade que Ele nos libertou (cf.GI 5,1). Ele continua nos libertando em cada ação sacramental, memorial celebrado de seu mistério, sob a ação do Espírito Santo.
Os eventos sacramentais são "mistério" e " história". Mistério porque mesmo acontecendo na história, pertencem à ordem transcendente da irrupção de Deus na condição humana; História, porque embora permanecendo transcendentes, solidarizam-se com a condição humana sobre a terra. Os sacramentos não são apenas "meios" de graça e salvação, mas eventos missionários que comprometem o crente para colaborar com Deus no cumprimento de seu desígnio de salvação no mundo.
A graça adquirida no sacramento, por meio da humanidade glorificada de Jesus, é adquirida de modo perene por todos os homens. E ele pode representá-las nos acontecimentos que são os sinais sacramentais, os quais dão continuidade à própria função sacramental de sua humanidade,o que significa que os sacramentos não devem ser concebidos como coisas inermes ou anônimas, e sim como atos do Cristo glorioso invisível em formas visíveis, que representam a eficácia única do mistério da salvação no tempo da Igreja, e, portanto, como momentos fundamentais do encontro do Deus da redenção com o homem.
Tudo isso é possível por meio da sacramento fundamental do Cristo celeste, que é a Igreja. Nesta perspectiva, os sacramentos não se apresentam mais como isolados, e sim como acontecimentos que pertecem inseparavelmente à sacramentabilidade de Cristo, não em forma de repetição, senão enquanto ações pessoais do Filho de Deus, "sentado à direita do Pai", que torna presente nos sinais sacramentais da Igreja a graça da salvação adquirida " uma vez por todas" em sua humanidade". ( Carlo Rocchetatta: Os sacramentos da fé).
Quando participamos dos sacramentos, participamos da econimia da graça que Cristo nos revelou por sua encarnação, vida, morte e redenção ( ressureição); onde aprendemos sempre mais as riquezas do amor do Pai, do qual Cristo é por excelência o mediador " para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna" (cf. Jo 3, 16)
Os sacramentos constituem os acontecimentos fundamentais da existência cristã, juntamente com a Palavra e o seguimento que libertam o ser humano e o conduzem a uma vida nova.

Crise...Na Igreja?!...






Crise...Na Igreja?!...


Lendo o Evangelho, constatamos que incompreensões e perseguições acompanharam toda a vida de Jesus. O Mestre Divino alerta seus discípulos:


" Hão de perseguir-vos por causa do meu nome... Sereis traídos até por vossos familiares... Sereis odiados..." ( cf. Lc. 21, 12-18)


E acrescenta:


" No mundo tereis tribulações, mas tende coragem, eu venci o mundo" ( Jo 16, 33).


Atos, em suas páginas, relata constantes perseguições à Igreja nascente. As perseguições geram a dispersão dos cristãos. Por onde passam e fixam residência, pregam e evangelizam. As conversões se multiplicam, as curas acontecem e novas comunidades cristãs nascem e florescem.


Assim começou a Igreja. E assim viveu a Igreja até hoje. Ultimamente os ataques à Igreja recrudescem, conform a mídia informa. Multiplicam-se notícias dolorosas, envolvendo sacerdotes.


A pedofilia real ou supostamente divulgada pela mídia e muitas vezes generalizada a toda a classe. se o fato é motivo de sensacinalismo para a mídia, conclui-se que o acontecimento é raro.


Se há um médico sem ética profissional, vamos condenar toda classe?....


Se um marido trai a esposa, podemos afirmar que todos os maridos são adúlteros?...


Quanta injustiça, se o fizéssemos!!!!!


Não se nega a veracidade dos fatos, pois a Igreja é composta de homens com falhas, que vivem numa sociedade erotizada. Faz-se mister uma adequada preparação espiritual, psicológica e afetiva do ministro, uma seleção melhor dos candidatos ao sacerdóio. A Igreja, que, há séculos defende o celibato, pode fixar critérios e dar instruções sobre a idoneidade para o exercício do sacerdócio. Quem entra em suas fileiras sabe a que veio e faz livremente sua opção. Não se admite ficar com um pé em cada canoa. Quantos abandonaram o ministério sacerdotal, se laicizaram e constituíram família e mostram gratidão pela formação que receberam no seminário, conservaram a fé, atuam nas pastorais... e até sentem saudades da vida sacerdotal. Esses não aparecem nos jornais, nem são entrevistados!...


O crime deve ser punido, a justiça deve ser feita, mais acima da fraqueza humana reina a misericórdia divina. Condenamos o erro, amamos o pecador e usamos de misericórdia com o arrependimento. Devemos corrigir o erro, punir o faltoso, desmascarar o caluniador e orientar-nos pelo Evangelho.


Em assunto de anomalias e aberrações sexuais, é preciso andar com cuidado. As coisas se confundem, as fantasias substituem a notícia e a apuração se complica. A cobertura jornalística faz análises precipitadas, traz interpretações generalizadas e paira no ar a injusta sensação de que todos os religiosos estão sob suspeita. Há acertos e exageros jornalísticos... Trata-se de uma minoria inespressiva do total do clero. E jornalisticamente a mídia omite este dado. É abuso de notícia !... Não podemos esquecer que milhares de sacerdotes são fiéis ao celibato.


A sociedade manifestou repulsa ao pediatra pedófilo preso em SãoPaulo... anomalias sexuais sempre existiram e hoje ganham mais publicidade com a rapidez da mídia. Estatisticamente os abusos sexuais acontecem, na imensa maioria, no ambiente familiar... onde não há compromisso de celibato(!) Há pai, tio, padastro, irmão, primo que se aproveita de menores... Sevicia quem mora com a vítima... A desconfiança se espalha... O perigo ronda na rua, no consultório, na escola, na sacristia...


Recomenda-se aos pais maior presença na vida dos filhos, que dialoguem constantemente com os filhos, que fiquem atentos a reações estranhas, que saibam com quem andam e onde estão...

Liturgia


Continuando nosso estudo dos ESPAÇOS LITÚRGICOS, vamos hoje falar da nave da Igreja.



Nave



Nave é o local da assembléia, onde ficam os bancos. É na nave que acontece a acolhida do presidente e ministros com o canto inicial. Também acontece aí a procissão das ofertas e da comunhão.


Nas Igrejas orientais e grandes basílicas romanas não há bancos: a nave é um grande espaço vazio e totalmente livre, onde fica o povo de Deus. Em determinado momento da História, a celebração privilegiou a assistênia: o povo assistia a missa ao invés de participar dela. Nesse momento surgiram os bancos. Eles fazem perder a idéia do povo reunido e, por vezes, impedem movimentos como dança e coreografia que poderiam envolver toda a assembléia em platéias, diminuindo a participação mais intensa do povo. Por isso seria interessante deixar espaços livres na nave, ampliar corredores para facilitar as procissões, coreografias e danças. A nave não pode ser apenas uma grande sala com bancos: a finalidade do espaço celebrativo precisa ser a primeira razão a ser considerada.


A nave tem um sentido litúrgico e simbólico: ela é o LOCAL DO POVO DE DEUS. É a representação viva de povo reunido para louvar o Pai como a Igreja-Corpo de Cristo. São os membros do corpo reunidos, sob a presidência do Cristo-cabeça, na pessoa do padre, que preside a assembléia.


Na nave existem outros símbolos litúrgicos que se tornam espaços celebrativos, como é o caso do batistério, do confessionário. Antes o batistério ficava fora da Igreja. Hoje ele faz parte da nave e deve ficar num local visível da mesma, comunicando algo para quem entra na Igreja: ali nasci para a vida - batistério: ali me reconcilio com Deus - confessionário ( que pode ser uma pequena sala).


A nave precisa ser de bom gosto e acolhedora, por isso não se deve colocar cartazes, murais em número excedente, que poluem o visual.



Perguntas:


1 - Qual o nome da vestimenta branca que os coroinhas usam sobre a túnica vermelha?

a- cota


b- ágape


c- pata



2 - Nome do cordão que ata à cultura por cima da alva?


a- cíngulo


b- amito


c- cinturão



3 - A dalmática é usada pelos:


a- sacerdotes


b- diáconos


c- bispos



Respostas:


1 - a - Ágape - é uma palavra qualquer e pala é uma peça quadrada de papelão revestido de linho branco para cobrir o cálice.


2 - a - Amito - é o indumento que o sacerdote coloca sobre os ombros ao redor do pescoço e cinturão é uma palavra qualquer.


3 - b - Dalmática - é uma túnica comprida, com mangas largas, que os diáconos usam, e que segue a cor litúrgica do dia.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Programação da Igreja Sagrado Coração de Jesus

Programação da Igreja Sagrado Coração de Jesus
Acompanha-mos, ao longo da quaresma, o tema de reflexão e de vivência da Campanha da Fraternidade:
"Fraternidade e Defesa da vida" com o lema: " Escolhe , pois, a vida" ( Dt 30,19).
Na medida em que refletimos sobre a Campanha da Fraternidade 2008, conheceremos melhor a realidade da vida sob os mais diversos aspectos.
A vida, dom maravilhoso que Deus nos concede, está ameaçada desde a concepção até a morte natural. Lutemos por melhor qualidade de vida, afastando tudo que ameaça, agride e atenta contra a vida. Nossa conversão quaresmallevará a uma fidelidade maior ao Deus criador e doador da vida. Nossa preparação para a Páscoa se itensifica com a proximidade da SEMANA SANTA, em que comemoramos o Mistério da Redenção dos homens.
Eis algumas propostas:

Dia 14/03 - Sexta feira:

Às 18hs VIA SACRA pelas ruas da paróquia.

Dia 16/03 - DOMINGO DE RAMOS -

Bênção dos Ramos em todas as missas;

Coleta da Campanha da Fraternidade;

(obs: A Igreja não oferecerá ramos. Cada um providencie os seus para a bênção).

Dia 17 e 18/03 - Segunda e Terça feira da SEMAMA SANTA:

Missa às 7h, 8h, 18h e 19:30hs

Confissões das 8h às 11:30hs e das 14h às 19 hs.

Dia 18/03 Terça feira da SEMANA SANTA:

Às 20h. CELEBRAÇÂO PENITENCIAL COMUNITÁRIA, presentes vários sacerdotes para atender confissões.

Dia 19/03 Quarta feira da SEMANA SANTA:

Missa às 7h. 8h, 18h e 19:30 hs

Confissões das 8h às 11:30hs e das 14h às 19hs.

Dia 20/03 Quinta feira da SEMANA SANTA:

SAGRAÇÃO DOS SANTOS ÓLEOS E RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS, às 9h na Catedral.

Às 18 e às 20h: Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés, Insitituição da Eucaristia, do Sacerdócio Católico e Proclamação do Mandamento do Amor.

Confissões das 14h às 19h.

ADORAÇÃO VOCACIONAL: após a missa das 20h.

Dia 21/03 - Sexta feira da SEMANA SANTA:

Dia de jejum e abstinência, oração e silêncio.

Adoração em grupos, das 8h às 17h.

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO E MORTE DE JESUS CRISTO, às 17:30hs.

PROCISSÃO DO SENHOR MORTO E DE NOSSA SENHORA DAS DORES, às 19hs.

Confissões das 8h às 11:30hs e das 14h às 19hs.

Dia 22/03 - Sábado Santo

Silêncio e oração na expectativa da Ressureição de Jesus Cristo.

CELEBRAÇÃO SOLENE E FESTIVA DA RESSUREIÇÃO DE JESUS CRISTO,às 20 h.

Em 4 momentos sucessivos celebramos Jesus Cristo como:

  • LUZ do MUNDO - Bênção do fogo, do Círio Pascal e procissão de velas.
  • PALAVRA da VIDA - Liturgia da Palavra de Deus: Leituras bíblicas e canto do Aleluia.
  • FONTE de ÁGUA VIVA: Bênção da água, batismo de adultos e renovação das promessas.
  • Pão da VIDA: Celebração da Eucaristia e Comunhão.

Dia 23/03 - Domingo de Páscoa

PROCISSÃO DA RESSUREIÇÃO, às 6hs.

MISSAS EM HORÁRIO DE DOMINGO: 6:45h, 8h, 9:30h, 11h, 17h, 18:30h, 20h.

OS PADRES DA PARÓQUIA, JUNTAMENTE OM FUNCIONÁRIOS, PASTORAIS, MOVIMENTOS E ASSOCIAÇÕES DESEJAM A TODOS UMA FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA.

Programação da Igreja Imaculada Conceição

Programação da Igreja Imaculada Conceição

16/03 -Domingo de Ramos - Com palmas refulgentes honremos Deus que vem !

8h - bênção e procissão de Ramos - Grande Missa campal pela Paz - ( Concentração na Igreja Imaculada Conceição ).

20h - Missa ( na Igreja Imaculada Conceição).

17/03 - Segunda-feira Santa- Escolhe, pois, a vida.

20h - Missa Campanha da Fraternidade 2008 ( Bênção das famílias e das gestantes).

18/03 - Terça -feira Santa - Se morremos com Cristo, nós cremos que com Cristo também viveremos.

19:30 h - Via Sacra na praia encenada pelo grupo de teatro - concentração no posto 11 ( encenada pelo grupo de teatro do Vicariato e Jovens).

19/03 - Quarta feira Santa - Ele carregou sobre si as nossas dores.

9h - Missa dos Enfermos.
19:30h - Ofício de Trevas.

20/03 - Quinta feira Santa - Amai-vos uns aos outros assim como Eu vos amei.

9h - Missa do Crisma ( Na Catedral)

20:30h - Missa da Ceia do Senhor ( Lava-pés)

22h - Adoração - Vigilia ( Ver escala)


21/03 - Sexta feira Santa - Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal tende piedade de nós.

15h - Celebração da Paixão do Senhor ( com beijo à Crus e procissão do Senhor morto).

22/03 - Sábado Santo - Ó morte, Eu serei a tua morte! Ó inferno, Eu serei a tua ruína!

9h - Tradicional Lavagem do Templo

22h - Solene Vigília Pascal ( com Bênção do Fogo Novo, Exulte, Bênção da Água e Ágape Pascal).

23/03 - Domingo de Páscoa - Aleluia, o Senhor ressuscitou como havia anunciado, aleluia!

7h - Missa Solene ( Igreja Imaculada Conceição)

9h - Missa Solene ( Igreja São Tarcísio).

11h - Missa Solene ( Igreja São Tarcísio).

12h - Missa Solene ( Igreja Imaculada Conceição)

18h - Missa Solene ( Colégio Ressurreição)

20h - Missa Solene ( Igreja Imaculada Conceição).

Uma feliz Páscoa a todos!
Escolhe, pois, a vida!

Programação da Igreja NS Vitória

Confissões


Período de 13 a 29 de fevereiro: Nossa Senhora da Vitória

Igreja N.S.Vitória – 4as – 09:00 às 11:30 e 20:30 às 21:30
Igreja Sta. Rosa de Lima – 5as – 09:00 às 11:30 e 20:30 às 21:30
Nova Ipanema – Sábados – 18:30 às 19:20
Nestes dias: atendimento por um dos padres das casa


Período entre 3 e 14 de março
Atendimento pelo grupo de padres da região

03, segunda – 17:00 – N.S.Loreto,Freguesia
04, terça – 19:00 N.S. Mãe de Div.Prov., Rio das Pedras
05, quarta – 20:00 – São Francisco de Paula
06, quinta – 19:00 – S. Bartolomeu, Itanhangá
07, sexta – 19:00 – Sta.Luzia, Gardênia
10, segunda – 20:00 N.S. Boa Viagem, Rocinha
11,terça – 18:00 – S. Conrado
11,terça – 19:00 – Sto. Agostinho, Novo Leblon
12, quarta – 20:00 – Sta. Rosa de Lima
13,quinta – 19:00 – N.S. Fátima, Pechincha
14, sexta – 19:00 – Sto. Antônio Maria Zaccaria, Tanque

VIA SACRA

Entre 7 de fevereiro e 14 de março

Igreja N.S. Vitória, sextas-feiras, 18:30

Igreja Sta. Rosa de Lima, quintas-feiras, 18:30

HORA SANTA

De 7 de fevereiro e 14 de março, diariamente, entre 08:00 e 21:30, na Capela do Santíssimo da igreja Sta. Rosa de Lima

MISSA E BÊNÇÃOS DOS DOENTES

11 de fevereiro, segunda-feira, Dia de N.S. Lourdes

Igreja N.S. Vitória, 19:30 (Ver também dia 19 de março)

MINHA ORAÇÃO

1º de março, sábado, das 08:30 às 13:00

Igreja Sta. Rosa de Lima

Levar a Bíblia e lanche para partilhar

SÁBADO 15 DE MARÇO

Missas:

16:30 - Condomínio Beton

18:00 - Igreja Nossa Senhora da Vitória

18:30 - Igreja Santa Rosa de Lima - Parque das Rosas

19:30 - Comunidade São José - Nova Ipanema

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

Missas:

09:00 e 20:30 - Igreja Santa Rosa de Lima

07:30, 10:30 e 18:30 - Igreja Nossa Senhora da Vitória

SEGUNDA-FEIRA SANTA, 17 de março

19:30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento

Local: Igreja Nossa Senhora da Vitória


TERÇA-FEIRA SANTA, 18 de março


18:30 - Via Sacra

19:30 - Missa na intenção de todos os falecidos

Local: Igreja Santa Rosa de Lima

QUARTA-FEIRA SANTA, 19 de março


18:30 - Via Sacra

19:30 - Missa com bênção aos doentes

Local: Igreja Nossa Senhora da Vitória


QUINTA-FEIRA SANTA, 20 de março


19:30 - Igreja Santa Rosa de Lima

20:30 - Igreja Nossa Senhora da Vitória

Após a Missa, haverá, nas duas igrejas, Adoração Eucarística até 00:00

SEXTA-FEIRA SANTA, 21 de março


Na Igreja Nossa Senhora da Vitória

16:00 - Via Sacra

17:30 - Celebração da Paixão

Na Igreja Santa Rosa de Lima

17:00 - Via Sacra

18:30 - Celebração da Paixão


SÁBADO SANTO, 22 de março


Solene Vigília Pascal (desejando, levar água e vela para serem abençoadas)

19:30 - Igreja Santa Rosa de Lima

20:30 - Igreja Nossa Senhora da Vitória

DOMINGO DE PÁSCOA, 23 de março

Missas:

09:00 e 20:30 - Igreja Santa Rosa de Lima0

7:30, 10:30 e 18:30 - Igreja Nossa Senhora da Vitória

11:00 - Condomínio Nova Ipanema (pátio do colégio Anglo-Americano)

PARÓQUIA SANTO AGOSTINHO


PARÓQUIA SANTO AGOSTINHO


Rua Paulo Moreno, 22 - Novo Leblon

Tel.: 2438-4823

Fax.: 2438-0492

Pároco: Pe. Fr. Rildo Fonseca de Lima, OAR

Horário das Missas.

De 2ª feira a Sábado: 07:30, 18:00.

Domingo: 08:30, 10:30 (infantil), 17:30, 19:30

Capela Santa Rosa de Lima


Capela Santa Rosa de Lima


Rua Jornalista Ricardo Marinho, 301 - Cond. parque das rosas

CEP.: 22631-350 - São José (Comunidade)

Horário das Missas.

Domingo: 09:30 e às 18:30.

PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE PAULA


PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE PAULA

Praça Euvaldo Lodi, s/no

Telefax: 2493-8973 / 2493-6298 (Casa Paroquial)

Pároco: Pe. Fr. Saturnino Arto Sardina, OM

Residente: Pe. Fr. Costantino Mandarino, OM

Horário das Missas:.

De 3ª a 6ª feira: 07:30, 19:00.

Sábado: 19:00.

Domingo: 07:30, 10:00, 18:00, 20:00

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA VITÓRIA




PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA VITÓRIA


Rua Des. José Maria Ortigão Sampaio, 55 - Cond. Alfa Barra

Telefax: 2433-3764

Pároco. Pe. Joel Portella Amado

Horário das Missas.

De 4ª feira: 19:30.

Sábado: 18:00.

Domingo: 09:00, 20:30.

Capela São Pedro

Capela São Pedro
Ilha da Gigóia, s/no

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO

Rua Humberto Cozzo, 41 - Recreio -
Tel: 2437-9099
Horário das Missas.
Sábados - 18:00.
Domingos - 07:00, 08:30, 10:00, 18:00 (jovens) e 20:00.
Ensaios do coral: quartas às 20:00 e sábados às 15:00

PARÓQUIA SÃO MARCOS

PARÓQUIA SÃO MARCOS



PARÓQUIA SÃO MARCOS

Praça Embaixador Gualberto de Oliveira, 10 -
Condomínio Barra Sul
Tel.: 2498-4367
Pároco: Pe. Nelson Francelino Ferreira
Horário das Missas.
2ª feira: 08:00.
4ª feira: 19:00.
6ª feira: 19:00.
Sábado: 20:00.
Domingo: 07:30, 10:00 (infantil), 20:00.
Oração Carismática:
terças às 20h e quintas às 14h
Catequese:
De terça a sexta de 18h às 21h
Grupo da terceira idade:
trabalho social para creches carentes: segundas e quartas pela manhã

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Paróquia Sagrado Coração de Jesus







Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Rua Carolina Santos, 143 - Méier - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Telefax: (21)25955212 - CEP 20720-310
Secretaria
Segunda a sexta - 8h às 19:30 hs
Sábado - 8h às 16 hs
Missas
Domingos e Dias Santos - 6:45h, 8h, 9;30hs, 11h, 17h, 18:30h, 20h.
Segunda a Sexta Feira - 7h, 8h, 18hs, 19:30hs.
Sábados - 7h, 8h, 17h (preceito)
Na 1ª sexta feira do mês - 7h, 8h, 16h (dos enfermos), 18h, 19:30hs.
Confissões
Terça a Sexta feira - 8:30 h às 11:30 hs e das 14hs às 18:30hs
Sábados - 8:30hs às 11:30 hs e das 14hs às 16hs.
Domingos - durante as missas.
Adoração Eucarística
Segunda a Sexta feira - 18:45 h às 19:15hs
Na 1ª Sexta feira do Mês - 8:30h às 19:30hs.
No 1° Domingo do Mês - 15:30hs às 16:30hs (pelas vocações)

Curiosidades

Esclarecendo dúvidas... Veneração de imagens... O que diz a Bíblia?...

Deus proibiu fazer imagens...
Ex 20.4 "... Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus, ou embiaxo sobre a terra, ou nas águas debaixo da terra..."
Explicando melhor: escultura de madeira ou de pedra representando simbolicamente a Deus sob a forma de astro, de pássaro, de animal, de planta, de animal aquático ou de homem. Deus proíbe a representação figurada de sua pessoa como objeto de adoração...
Ex 34, 17 "... Não farás deuses de metal fundido..."
Lv 26, 1 "... Não fareis ídolos. Não levantareis estátuas, nem estetas... para vos prostrardes diante deles..."
Nm 33, 52 "...destruíres as pedras esculpidas e estátuas fundidas..."
Dt 4, 23 "...Tende cuidado para não esquecer a aliança que o Senhor, vosso Deus, fez convosco e não façais uma imagem esculpida, representando o que quer que seja, como vos proibiu o Senhor, vosso Deus..."
Dt 5 , 8 "... Não farás para ti iamgem de esculturas representando o que quer que seja..."
Deus proibiu adorar imagens...
Ex 20, 5 "... Não te prostarás diante delas ( escultura / figura) e não lhes prestarás culto..."
Dt 11 , 16 "... Tende cuidado para que vosso coração não seja seduzido e vos desvieis do Senhor para servir a deuses estranhos, redendo-lhes culto e prostando-vos diante deles..."
Jz 2, 12 "... Abandonaram o Senhor... seguiram a outros deuses dos povos que habitavam ao redor, prostraram-se diante deles, ecitando a cólera do Senhor..."
Deus permitiu e mandou fazer imagens...
Ex 25, 18 "... Farás dois querubins de ouro batido nas duas extremidades da tampa da arca, um de cada lado..."
Ex 26, 1 "... Farás um tabernáculo com dez cortinas de linho fino... sobre os quais alguns querubins serão artisticamente bordados..."
Nm 21, 6-9 "... Faze uma serpente de bronze e fixa-a sobre um poste. Se alguém, mordido por serpente, olhar para a serpente de bronze, conservará a vida..."
2Rs 18, 4 "... Despedaçou a serpente que Moisés tinha feito, porque os Israelitas queimavam incenso diante dela..."
1Rs 6, 23- 32 "... Fez no Santuário 2 querubins de madeira de oliveira... mandou esculpir, em relevo, palmas, flores abertas... nos batentes de madeira de oliveira esculpir querubins..."
1Rs 7, 23 - 28 "... O palacio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal... ornamentado por imagens de leões, touros e querubins..."
Novo Testamento
Jesus ilustra as realidades invisíveis usando imagens inspiradas em coisas visíveis. Na sua pedagogia divina de ensinar, o Mestre, que tem palavras de vida eterna, servia-se de imagens, figuras, alegorias, comparações, parábolas... Fala dos lírios do campo, da figueira, dos pássaros do céu, do bom pastor, da videira, da ovelha e moeda perdidas... Leva os ouvintes a passar das coisas visíveis ao amor dos invisíveis.
Dados Históricos
Na Sinagoga de Dura- Êuropos (na Babilônia) há imagens, como Moisés na sarça ardente, o sacrifício de Abraão, a saída do Egito, a visão de Ezequiel...
Antigos cemitérios (catacumbas) foram decorados com afrescos, inspirados em textos bíblicos: Noé slavo das águas, os três jovens fornalha, Daniel na cova dos leões, pães e peixes ( da multiplicação)...
Nas Igrejas imagens se tornaram a Bíblia do iletrados, dos simples, das crianças, exercendo uma função pedagógica de grande alcance...
Nos séculos VIII e IX, verificou-se na Igreja uma disputa em torno do uso das imagens: " a luta iconoclasta." Por influência do Judaismo, do Islamismo, e de seitas se questionava a legitimidade do culto das imagens. A questão foi levada ao Concílio de Nicéa II (787) que reafirmouo culto de veneração das imagens.
Caros leitores, vamos abrir a Bíblia e completar os textos numa verdadeira pesquisa. Iremos familiarizar-nos com as passagens bíblicas e concluir que Deus proibiu fazer imagens para fins idolátricos. Se for para adorá-las, é proibido. Se for para aproximar as pessoas de Deus, não só e permitido, como Deus mandou fazer. O mesmo Deus que proibiu fazer e ter imagens de ídolos, mandou fazer imagens de querubins de ouro e de madeira e uma serpente de bronze. Então, Deus não é contra termos imagens em casa, se soubermos usá-las.
Às vezes, irmãos na fé, nem sempre bem intencionados, só falam das imagens que Deus proibiu e nunca falam das imagens que Deus permitiu e mandou fazer. Deus não é contra as imagens, mas proíbe seu uso idolátrico. Ter facas, fósforos, veneno contra insetos na cozinha é necessário e sabendo usá-los são ótimos. Porém se alguém perde o juízo e os usa para ferir, incendiar e envenenar, então a culpa cabe a quem usa errado e não da faca, do fósforo e do veneno.
Pessoas sem conhecimento e cultura bíblica se deixam impressionar quando alguém ataca, calunia e condena o uso de imagens, servindo-se unilaterlamente de textos bíblicos.
Temos imagens, mas não as adoramos, temos fósforos, mas não pomos fogo na casa... A bíblia lida de maneira inteligente faz bem a todos. Veneramos os santos de nossa devoção, mas não adoramos suas imagens. Guardamos com amor a fotografia de nossa mãezinha, a veneramos por tudo quanto significou e fez por nós, mas não há idolatria, nem adoramos a fotografia.

terça-feira, 11 de março de 2008

E por falar em Nossa Senhora


Maria e a Santíssima Trindade


A formação mariana nos leva a conhecer em profundidade Nossa Senhora, a escolhida, desde toda eternidade, para ser a mãe de Jesus Cristo, Filho de Deus e salvador dos homens, ontem, hoje e sempre.

Mostra-nos, claramente, sua profunda relação com a Santíssima Trindade, sendo filha predileta de Deus-Pai, mãe amorosa e carinhosa de Deus-filho e esposa fiel de Deus Espírito Santo.


Maria na Bíblia

Referente a ela, Deus afirma, após a queda do paraíso: " Porei inimizade entre ti, serpente infernal, e a mulher, entre tua descendência e a dela. Ela te esmagará a cabeça e tu tentarás feri-la no calcanhar" ( Gn 3, 15). è dela que Isaías profetizou:

" Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho e seu nome será Emanuel, isto é, Deus Conosco." ( Is 7,14 )

A ela o anjo Gabriel saudou:

" Ave Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo" ( Lc 1,28).

Foi ela que se colocou disponível para que o plano de salvação de Deus se realizasse:

" Eis a serva do Senhor, faça-me em mim, segundo a tua palavra" ( Lc 1,38)

De serva do Senhor, se torna servidora da humanidade. A ela, Isabel chama de mãe de Deus:

" Donde me vem a ventura de ser visitada pela mãe do meu Senhor?" (Lc 1,43)

É ela que se apresenta como intercessora:

"Eles não têm mais vinho" ( Jo 2,3) e se afirma evangelizadora:

" Façam tudo o que ele vosdisser" ( Jo 2,5).

Ao pé da cruz, no Calvário, ela se torna nossa mãe:

" Mulher, eis o teu filho". " Filho, eis a tua mãe" ( Jo 19 ,26 - 27).

Ela marca presença em meio aos seus na manhã de Pentecostes:

"Todos, unânimes, perseveravam em oração com algumas mulheres, entre as quais, Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos dele" ( Al 1 ,14).

E nós hoje a chamamos de " Estrela da Nova Evangelização".

Dogmas Marianos

Ao longo da história do cristianismo, a Igreja ornou Nossa Senhora com dogmas. Convém conhecer seu conteúdo e significado para a vida cristã. Fazem parte do patrimônio e da doutrina da Igreja. Mostram a importância que a Igreja dá a Maria Santíssima, mãe de Cristo, mãe da Igreja e nossa mãe do céu.

O termo " dogma" vem do grego. Pode significar "opinião" e "decisão". Conferindo At. 15, 28, é uma decisão comum sobre uma questão, tomada pelos apóstolos:

"De fato, pareceu ao Espírito santo e a nós...".

Na linguagem atual do magistério e da teologia, " dogma" é uma verdade (doutrina) revelada, contida na Bíblia e na Tradição, proposta e imposta pela Igreja para ser aceita e crida por todos os fiéis. Quem não aceitar e crer será herege e estigmatizado com anátema.

A Igreja, mãe e mestra, inspirada e assistida pelo Espírito Santo, propõe e impõe 4 dogmas marianos:

  • Maternidade Divina,
  • Virgindade Perpétua,
  • Imaculada Conceição,
  • Assunção.

Mãe de Deus

Aos 22 de junho de 431, o Concílio de Éfeso definiu explicitamente a maternidade divina de Nossa Senhora. Ela é Mãe de Deus ( Theotokos).

Jesus, Filho de Virgem Maria, é Filho de Deus. Afirma a unidade da pessoa de Jesus Cristo com dupla natureza: divina: igual a Deus - Pai e a Deus - Espírito Santo; e humana: gerada pela Virgem Maria, igual a nós homens, menos o pecado.

Virgindade Perpétua

Conferindo as Escrituras e lendo os escritos dos Santos Padres, o Concílio de Latrão, no ano 649, preconizou, como verdade de fé a Virgindade Perpétua de Maria. O Papa Martinho I promulgou que Maria concebeu por obra e graça e Espírito Santo, permanecendo VIRGEM intacta antes, durante e após o parto.

Imaculada Conceição

Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX definiu, em sua bula " Ineffabilis Deus", que Maria foi concebida sem pecado, na previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador dos homens.

Assunção de Maria

O Papa Pio XII, em 1° de novembro de 1950, na Constituição Apostólica " Munificentissimus Deus", afirmou que Maria, ao terminar o curso terreno de sua vida, foi levada de corpo e alma à glória celeste. A Assunção manifesta o destino do nosso corpo santificado pela graça.




Eclesiaste 3





1 - Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
2 - Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 - tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 - tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 - tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
6 - tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 - tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 - tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 - Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 - Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se exercitarem.
11 - Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.
12 - Sei que não há coisa melhor para eles do que se regozijarem e fazerem o bem enquanto viverem;
13 - e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Deus.
14 - Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele:
15 - O que é, já existiu; e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou.
16 - Vi ainda debaixo do sol que no lugar da retidão estava a impiedade; e que no lugar da justiça estava a impiedade ainda.
17 - Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo propósito e para toda obra.
18 - Disse eu no meu coração: Isso é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como os brutos.
19 - Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade.
20 - Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.
21 - Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos brutos desce para a terra?
22 - Pelo que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras.

Serviço de Deus





Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação;

humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade,

sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.

Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência.

Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação.

Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice.

Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais;

vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa.

Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria.

Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz.

Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido.

Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada?

Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram.

Ai do coração fingido, dos lábios perversos, das mãos malfazejas, do pecador que leva na terra uma vida de duplicidade;

ai dos corações tímidos que não confiam em Deus, e que Deus, por essa razão, não protege;

ai daqueles que perderam a paciência, que saíram do caminho reto, e se transviaram nos maus caminhos.

Que farão eles quando o Senhor começar o exame?

Aqueles que temem ao Senhor não são incrédulos à sua palavra, e os que o amam permanecem em sua vereda.

Aqueles que temem ao Senhor procuram agradar-lhe, aqueles que o amam satisfazem-se na sua lei.

Aqueles que temem ao Senhor preparam o coração, santificam suas almas na presença dele.

Aqueles que temem ao Senhor guardam os seus mandamentos, têm paciência até que ele lance os olhos sobre eles,

dizendo: Se não fizermos penitência, cairemos nas mãos do Senhor, e não nas mãos dos homens,
pois a misericórdia dele está na medida de sua grandeza

A Páscoa e seus Símbolos.


A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
Ovos de Páscoa

De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.


Coelho


O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos


Cordeiro



O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.


Círio Pascal



É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.

Girassol
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.

Pão e o Vinho

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.


Colomba Pascal

O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.

Sinos
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.

Quaresma
Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.
Óleos Santos
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.

As sete virtudes teologais e os sete pecados capitais

AS SETE VIRTUDES E OS SETE PECADOS
Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:
Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
Generosidade (Latim, liberalis) - opõe avareza
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
Temperança (Latim temperantia) - opõe gula
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de desagarro aos outros e aos seus arredores, uma prática de abstenção.
Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com as próprias crenças.
Paciência (Latim, patientia) - opõe ira
Serenidade, paz. Resistência à influências externas e moderação da própria vontade.
Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.
Humildade (Latim, humilitas) - opõe arrogância
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.

Escapulários do Carmo


Aprendendo com a Liturgia

Quantos planos, quantas esperanças. E tudo pode ficar mais fácil se colocarmos esses nossos planos nas mãos de Deus.

Um meio de tornar cada momento da nossa vida mais santificado é fazer uso dos sacramentais.

Escapulários do Carmo.

Certamente você já deve ter visto ou até mesmo usado um escapulário! Infelizmente, eles o usam indevidamente, como se fosse mais um acessório, uma bijouteria da moda. Mas trata-se de um sinal de aliança com Nossa Senhora.

Sua história começou na madrugada do dia 16 de julho de 1251, quando Nossa Senhora apareceu ao santo carmelita inglês, São Simão Stock, e entregou-lhe o miraculoso Escapulário do Carmo. Homem de uma fé viva, São Simão não cessava de implorar socorro à Santíssima Virgem, e pedia também um sinal sensível de que seria atendido.

Comovida pelas súplicas angustiantes desse seu fervoroso filho, Nossa Senhora lhe trouxe do céu o santo Escapulário e dirigiu-lhe estas palavras:

" Recebe, filho diletíssimo, o Escapulário de tua ordem, sinal de minha confraternidade, privilégio para ti e para todos os Carmelitas. Todos, os que morrerem revestidos deste Escapulário não padecerão o fogo do inferno. É um sinal de salvação, refúgio nos perigos, aliança de paz e pacto para sempre".

A partir dessa aparição de Nossa Senhora, a Ordem Carmelitana refloresceu em todo o mundo! E o Escapulário passou a percorrer sua milagrosa trajetória, como sinal de aliançade Nossa Senhora com os Carmelitas e com toda a humanidade.

De início, o escapulário era de uso exclusivo dos religiosos Carmelitas e era composto de duas peças de pano de lã, de cor marron, unidas entre si por dois cordões. mais tarde, a Igreja, querendo estender os privilégios e benefícios espirituais desse uso a todos os católicos, simplificou seu tamanho, para duas pequenas imagens presas por dois cordões e autorizou que sua recepção ficasse ao alcance de todos.

Somente o primeiro escapulário precisa ser bento e imposto por um sacerdote. Tanto essa bênção como a imposição valem para todos os outros escapulários que substituirem o primeiro. Uma vez tendo-o recebido, devemos usá-los sempre e continuamente.

Por seu uso, exprimimos nossa consagração a Nossa Senhora e além de ser um sinal de salvação e proteção em todos os perigos.

Palavras de Jesus a TI.


Eu conheço tua miséria, tuas lutas, os aspectos, as fraquezas do teu corpo.
Eu estou ciente da tua covardia, dos teus pecados.
Apesar disso, eu te digo:
" Dá-me o teu coração. Ama-me assim como tu és."
Se esperares tornar-te um anjo, para doar-te ao meu amor, não me amarás nunca. Se fores covarde no cumprimento dos teus deveres e no exercício das virtudes, e se, freqüentemente, recaíres naueles mesmos pecados que não quererias cometer mais, não te permito não me amares mais:
"Ama-me assim como tu és!"
Em cada instante e em qualquer situação em que te encontrares, em ardor ou secura, na fidelidade ou na infidelidade,
" Ama-me assim como tu és".
Quero o amor do teu pobre coração! Se esperas até tornar-te perfeito, não me amarás nunca...
Não poderia eu, porventura, de cada grãozinho de areia fazer um Serafim, radiante de pureza, de generosidade e de amor? Não sou eu o Onipotente?

Ver, Julgar e Agir...

Ver, Julgar e Agir...




O tradicional método "ver, julgar e agir" muito usado em estudos, reflexões, palestras e partilhas em grupo, foi enriquecido com mais duas dimensões: "rever e celebrar".

Talvez seja um dos métodos mais práticos e eficientes na ação evangelizadora. Ele desperta o senso crítico e leva a assumir compromissos na transformação da sociedade, da comunidade e das pastorais.

Na evangelização, esse método:
  • parte das necessidades dos participantes;
  • permite vincular a teoria à prática;
  • envolve as pessoas, exigindo participação;
  • desenvolve a capacidade de compromisso;
  • ajuda a diminuir gastos,tempo;
  • evita a improvisação e desorganização;
  • ativa a criatividade e a co-responsabilidade.

As etapas deste método não são estanques, nem acontecem separadamente, mas uma depende da outra.

  • VER - informar sobre a realidade... como olhar a realidade para conseguir ver o VER? A realidade humana é muito complexa, é um mmistério, nunca a conheceremos na sua totalidade. Deve-se mergulhar na realidade, inserir-se, encarnar-se, tendo como modelo Jesus Cristo que se encarnou, viveu a vida dos homens e assumiu as nossas fraquezas e limitações, ajudando-nos a superá-las. Para abordar a realidade, é preciso partir dos cinco campos principais: econômico, político, social, ideológico e religioso.
  • JULGAR - formar novos paradigmas... O julgar tem o sentido de iluminar, de criticar, de confrontar a realidade à luz da óptica cristã, na fidelidade a Deus, aos irmãos e à vida. Trata-se de:
  1. analisar as causas e consequências dos fatos;
  2. questionar criticamente o que se vê
  3. discernir o que está ou não a serviço da vida.

O "julgar" na evangelização tem como critérios: o respeito à vida e à dignidade humana, o bom senso e os valores evangélicos.

O "julgar" exige:

  • conhecimento da realidade humana e social;
  • discernimento crítico à luz da fé e do evangelho;
  • escuta da palavra que se revela nos acontecimentos;
  • conhecimento da doutrina da Igreja;
  • capacidade de superar preconceitos.

Cada pessoa tem uma parte da verdade e na transformadora da realidade constatada.

  • AGIR - transformar a realidade.... o "agir" não é fazer coisas, mas é ação transformadora da realidade constatada.

O "agir" evangelizador:

  • é uma nova atitude diante da vida;
  • é uma transformação pessoal e integral;
  • tem consequência na sociedade;
  • é o resultado do " ver" e "julgar"
  • compromete toda a comunidade eclesial.

O "agir" tem momentos oportunos para acontecer. Devemos ter paciência, evitar a acomodação, mas sem cair no ativismo, lembrar que, através da nossa ação, Deus age na história.

  • REVER - avaliar, ver-de-novo... Avaliar é ver "hoje" o que fizemos "ontem" para melhorar o agir de "amanhã". É uma parte importante do método e, às vezes, é esquecida. O "avaliar" é um novo ponto de partida do método, porque é um novo "VER" que exige um novo "JULGAR" para dar sequência ao "AGIR".
  • CELEBRAR - Deus caminha conosco... Como cristãos, unimos a fé à vida. Por isso, celebramos nossas conquistas, esperanças e tristezas, nossa conversação, união e organização.

A celebração é a ocasião em que:

  • louvamos a Deus pela sua presença libertadora nas vitórias do povo;
  • agradecemos pelo seu amor gratuito;
  • reconhecemos as limitações, infidelidades a seu plano de amor;
  • assumimos o compromisso de viver fraternidade, solidariedade e justiça.
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