terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Campanha de Natal



Roma, 18 (NE – eclesiales.org) Viver a alegria do Natal e compartilhá-la com os mais necessitados foi o convite feito ontem pelo Papa Bento XVI em sua reflexão antes de rezar o Ângelus. No terceiro Domingo de Advento, o Papa destacou que “a alegria que desperta a liturgia nos corações dos cristãos não está reservada só a eles: é um anúncio profético destinado a toda a humanidade, em particular, os mais pobres, e neste caso, aos pobres na alegria!”.
De modo especial, o Papa convidou a pensar naqueles lugares assolados pela guerra, assim como “em tantos doentes e pessoas sozinhas que, além de experimentar sofrimentos físicos, sofrem no espírito, pois com freqüência se sentem abandonados: Como compartilhar com eles a alegria sem faltar com o respeito por seu sofrimento? Mas pensemos também naqueles, em especial os jovens, que perderam o sentido da autêntica alegria, e que a buscam em vão onde é impossível encontrá-la: na corrida desesperada pela auto-afirmação e o êxito, nas falsas diversões, no consumismo, nos momentos de embriaguez, nos paraísos artificiais da droga e de qualquer outra forma de alienação. Não podemos deixar de confrontar a liturgia de hoje e seu convite — ‘Alegrai-vos’ — com estas dramáticas realidades”.
“Como nos tempos do profeta Sofonias, — afirmou mais adiante o Papa — a Palavra do Senhor se dirige precisamente a quem se encontra em provação, aos ‘feridos da vida e órfãos da alegria’. O convite à alegria não é uma mensagem alienante, nem um paliativo estéril, mas sim uma profecia de salvação, um chamado a um resgate que parte da renovação interior”.
Ao concluir sua reflexão, o Santo Padre recordou que para transformar o mundo, “Deus escolheu uma humilde donzela de um povoado da Galiléia, Maria de Nazaré, e chamou-a com esta saudação: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo’. Nessas palavras se encontra o segredo do autêntico Natal. Deus as repete à Igreja e a cada um de nós: Alegrai-vos, o Senhor está perto!” “Com a ajuda de Maria, entreguemo-nos com humildade e valentia para que o mundo acolha a Cristo, que é o manancial da autêntica alegria”, concluiu.
fonte (Notícias Eclesiais).

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